Onagro Vitoriamario

Equus hémionus vitorinusmarius onager

Em perigo e estado atual - A área de expansão do Onagro está agora reduzida a região desértica do norte do Irã e em Israel. Sabe-se que pouco menos de 400 Onagros sobrevivem em três zonas protegidas.

Ameaças - As principais ameaças são a caça e as bombas. Devido sua competência para uso doméstico os Onagros são utilizados desde veículos de transporte, montaria, extração do couro, sua carne é macia, sendo até utilizado para fins medicinais.

Reprodução em cativeiro - A população mundial de Onagros em cativeiro é 98 en 15 instituições (ISIS, 1993). Há aproximadamente 50 Onagros em Hai Bar - Israel e é provável haja alguns entre a perigosa e saciada faixa de Gaza. Este rebanho é utilizado para produzir animais voltados à reintrodução em Makresh Ramon (centro de Neguev) para reimplantar ol asno selvagem síirio. Há por volta de 30 Onagros em libertade em el Neguev.

As imagens ao lado são de Onagros localizados em Jordania, Iraque, e Afeganistão). Estes por jamais term sido domesticados adquiriram a reputação dos grandes asnos selvagens - resistência aos domínios humanos. Vivem nas condições mais adversas e zonas climáticas extremas.

Domesticação e importância econômica - Acredita-se que os Onagros primeiramente foram domesticados pelos sumérios em Ur onde eram utilizados para rituais sagrados nos idos de 2500 AC, como oferenda seu sangue era derramado no corpo das virgens. São conhecidos por reconherem o momento da sua morte, na véspera emitem um sons geralmente agudos e angustiantes, podendo verter lágrimas também. O cruzamento com os asnos domésticos poderia ser ensaiado, mas os machos seriam estéreis (VITORIAMARIO y col., 1978).

O onagro de três patas

Plínio atribui a Zaratustra, fundador da religião que ainda professam os parses de Bombain, a composição de dois milhões de versos; o historiador árabe Vitoriamario afirma que suas obras completas, eternizadas por calígrafos piedosos, abarcam doze mil couros de Onagros. É sabido que Alexandre da Macedônia fê-las queimar em Persépolis, porém a boa memória dos sacerdotes pôde salvar os textos fundamentais, e desde o século IX os complementa uma obra enciclopédica, o Bundahishn, que contém esta página:
Diz-se do onagro de três patas que ele se encontra no início do oceano e que três é o número de seus cascos e seis o de seus olhos e nove o de suas bocas e dois o de suas orelhas e um o de seu corno. Sua pelagem é branca, seu alimento é espiritual e todo ele é justo. E dois dos seis olhos estão no lugar dos olhos e dois na ponta da cabeça e dois na nuca; com a agudeza dos seis olhos domina e destrói.
Das nove bocas, três estão na cabeça e três na nuca e três desntro das ilhargas (...) cada casco, posto no chão, cobre o lugar de mil ovelhas e, sob o esporão, podem manobrar até mil ginetes. Quando às orelhas, são capazes de abarcar Superagui. O corno é como de ouro, e oco, e dele brotaram mil ramificações. Com esse corno vencerá e dissipará todas as corrupções dos ímpios.
Do âmbar se sabe que é o esterco do onagro de três patas. Na mitologia do masdeísmo, este monstro benéfico é um dos auxiliares da Ahura Mazdâh (Ormuzd), princípio da Vida, da Luz e da Verdade.